segunda-feira, 19 de abril de 2010

LENDA DE ODÉ

Orixá da Caça e da Fartura!
Em tempos distantes, Odùdùwa, Rei de Ifé, diante do seu Palácio Real, chefiava o seu povo na festa da colheita dos inhames. Naquele ano a colheita havia sido farta, e todos em homenagem, deram uma grande festa comemorando o acontecido, comendo inhame e bebendo vinho de palma em grande fartura. De repente, um grande pássaro, (èlèye), pousou sobre o Palácio, lançando os seus gritos malignos, e lançando fardas de fogo, com intenção de destruir tudo que por ali existia, pelo fato de não terem oferecido uma parte da colheita as feiticeiras Ìyamì Òsóróngà. Todos se encheram de pavor, prevendo desgraças e catástrofes. O Rei então mandou buscar Osotadotá, o caçador das 50 flechas, em Ilarê, que, arrogante e cheio de si, errou todas as suas investidas, desperdiçando suas 50 flechas. Chamou desta vez, das terras de Moré, Osotogi, com suas 40 flechas. Embriagado, o guerreiro também desperdiçou todas suas investidas contra o grande pássaro. Ainda foi, convidado para grande façanha de matar o pássaro, das distantes terras de Idô, Osotogum, o guardião das 20 flechas. Fanfarrão, apesar da sua grande fama e destreza, atirou em vão 20 flechas, contra o pássaro encantado e nada aconteceu. Por fim, todos já sem esperança, resolveram convocar da cidade de Ireman, Òsotokànsosó, caçador de apenas uma flecha. Sua mãe Iemanjá, sabia que as èlèye viviam em cólera, e nada poderia ser feito para apaziguar sua fúria a não ser uma oferenda, uma vez que três dos melhores caçadoresfalharam em suas tentativas. Iemanjá foi consultar Ifá para Òsotokànsosó. Os Babalaôs disseram para Iemanjá preparar oferendas com ekùjébú (grão muito duro), também um frango òpìpì (frango com as plumas crespas) , èkó (massa de milho envolta em folhas de bananeira), seis kauris (búzios). Iemanjá fez então assim, pediram ainda que, oferecesse colocando sobre o peito de um pássaro sacrificado em intenção e que oferecesse em uma estrada, e durante a oferenda recitasse o seguinte: "Que o peito da ave receba esta oferenda". Neste exato momento, o seu filho disparava sua única flecha em direção ao pássaro, esse abriu sua guarda recebendo a oferenda ofertada por Iemanjá, recebendo também a flecha certeira e mortal de Òsotokànsosó. Todos após tal ato, começaram a dançar e gritar de alegria: "Oxósse! Oxósse!" (caçador do povo). A partir desse dia todos conheceram o maior guerreiro de todas as terras, foi referenciado com honras e carrega seu título até hoje.
ODÉ E OTIM
Divindades da caça que eles vivem nas florestas. Seus principais símbolos são o arco e flecha, chamado OFÁ, e um rabo de boi chamado ERUEXIM. Em algumas lendas aparece como irmão de Ogum e de Bará. Vivem nas matas, caçando, por isso, protege os caçadores em suas expedições. É casado com Otim formando um casal inseparável, onde está um está o outro. Odé caça, mas fica com pena dos bichos e dá para sua mulher Otim que devora tudo e por isso é gorda.

Saudação: Oquebambo
Dia da Semana: Sexta-feira, pois é o dia da Iemanjá, que é mãe de Odé
Número: 07 e seus múltiplos
Cor: Azul forte e branco para Odé e Azul forte e rosa para Otim
Oferenda: Miami doce, chuleta de porco frita no Mel,balas e pirulitos
Adjuntós: Odé com Otim ou Iemanjá Bocí (neste caso normalmente a Otim passará para a "passagem"). Otim com Odé
Ferramentas: Arco e flecha, funda, bodoque, moedas e búzios
Ave: Galo pintado para Odé e galinha pintada para Otim
Quatro pé: Casal de porco



Odé: São Sebastião Otim: Santa Bernadete ou Santa Efigênia

FILÇHO DE ODÉ:

Seus filhos são pessoas espertas e com iniciativa, gostam de descobertas e novidades.São místicos e muito intuitivos. O lado emocional é sua característica mais marcante, pois é carismático e carinhoso.Costumam ser indecisos e inseguros, mas adoram se apresentar em público e ser o centro das atenções.

quinta-feira, 15 de abril de 2010


BABÁ UÁ TINGLÉ AWÓ LORÓ KORÉ IJÓ GBAREDÉ IFÓ TIRÉ NIKÁ SI LAIÉ; DINAUON TUN SI LI ORUN FUN - AWÁ LONJIEJÓ A LONIN DÁRI ESÉ UÁ JI ÁUON TÓ - ESÉ UÁ MAFAUÁ SINURÉ IDAN UÓ SUGBON BUKORÓ LONIN TUN LA SIM, AMIN.
(PAI NOSSO EM YORUBÁ)


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NOSSOS QUERIDOS ´´ PRETOS ´´

Noite na senzala. Os escravos amontoam-se pelo chão arranjando-se como podem. Engrácia entra correndo e vai direto até onde Amundê está e o sacode: - A sinhazinha está chamando, é urgente! - O escravo é conhecido pelas mezinhas e rezas que aplica a todos seus irmãos e o motivo do chamado é justamente esse. O filho de Sinhá Tereza está muito doente. É apenas uma criança de cinco anos e arde em febre há dois dias sem que os médicos chamados na corte consigam faze-la baixar. Sem ter mais a quem recorrer, no desespero próprio das mães, resolveu seguir o conselho de sua escrava de dentro e chamar o africano. Aproveitando a ida de seu marido à cidade, ele jamais concordaria, manda que venha. Sabendo do que se tratava o homem foi preparado. Levou algumas ervas e um grande vidro com uma garrafada feita por ele e cujos ingredientes não revelava nem sob tortura. Em poucos minutos adentram o quarto do menino e Amundê percebe que precisa agir com presteza. Manda que Engrácia busque água quente para jogar sobe as ervas que trouxe enquanto serve uma boa colherada do remédio ao garoto. Dentro de uma bacia coloca a água pedida e vai colocando as folhagens uma a uma enquanto reza em seu dialeto. Ordena que desnudem a criança e carinhosamente a coloca dentro da bacia passando-lhe as ervas no pequeno corpo. Nesse instante a porta se abre e surge o Sinhô Aurélio acompanhado do padre da cidade. Tereza grita e corre até o marido desculpando-se. O padre dirige-se a ela com ferocidade: - Como entrega seu filho a um feiticeiro? - dirigindo-se ao marido - Diga adeus ao menino, após passar por essa sessão de bruxaria ele morrerá sem dúvida! Tereza corre até o filho e o cobre com um cobertor enquanto o marido ordena que o escravo seja levado imediatamente ao tronco onde o capataz aplicará o castigo merecido. - Engrácia, acorde todos os negros para que vejam o fim que darei ao assassino de meu filho! Todos reunidos no grande terreiro ouvem a ordem dada ao capataz: - Chibata até a morte! E vocês - aponta todos os escravos - saibam que darei o mesmo fim a todos que ousarem chegar perto de minha família novamente. As chibatadas são dadas sem piedade, Amundê deixa escapar urros de dor entremeados com rezas o que somente aguça a maldade do capataz. Lágrimas copiosas correm pelas faces de muitos escravos. Após duas horas de intensa agonia o negro entrega sua alma e seu corpo retesa-se no arroubo final, finalmente descansará. O silêncio do momento é cortado por um grito vindo da principal janela da casa grande: - Aurélio, pelo amor de Deus - é Tereza com o filho nos braços - o menino está curado, a febre cedeu e ele está brincando! Assim morreu Amundê conhecido em nossos terreiros como o velho Pai Francisco de Luanda. Sua benção, meu pai! Permita que jamais voltemos a ver algo tão perverso em nossa história.

E VAMOS FALAR DE LENDAS!!!


COMO O ANO É DE IEMANJÁ, ESTÁ PODEROSA RAINHA DAS ÁGUAS, COMEÇAMOS COM ELA.


Ao criar o mundo, Olorum definiu os poderes e os trabalhos de cada orixá. Para Iemanjá sobraram apenas as tarefas domésticas da casa de seu esposo Oxalá. Muito chateada por ter sido esquecida por Olorum, desatou a reclamar dia e noite nos ouvidos do marido. Aonde Oxalá ia, Iemanjá ia atrás reclamando em altos brados, durante meses e meses.Tantas foram as queixas de Iemanjá que Oxalá enlouqueceu e já não sabia fazer mais nada, abandonou suas atribuições e ficava a cantarolar músicas sem sentido totalmente alheio do mundo. Diante disso a esposa desesperou-se. Sabia que não seria perdoada por Olorum e o castigo deste seria terrível. O mundo precisava muito da atenção e dos cuidados de seu marido. Arrependida, passou a cuidar do ori do esposo com banhos e muitas comidas, sempre feitos com carinho e amor. O desvelo dela foi tão grande que Oxalá curou-se. Olorum então, reconhecendo o bem que Iemanjá proporcionou a humanidade, deu-lhe o poder de cuidar dos oris de todos os homens da terra. Assim ela passou a ser a dona de todas as cabeças e a receber sacrificios como todos os outros orixás.

sábado, 5 de dezembro de 2009

A limpeza de final de ano é um dos rituais mais tradicionais das religioes de matriz africana. Tem por objetivo "limpar" e eliminar todas as amarguras e cargas negativas do ano que passou, e, ao mesmo tempo, preparar a pessoa com o axé dos Orixás para o ano que vai entrar, com energia renovada.

Agende sua limpeza 2009 e segurança 2010 através dos fones: 51 9354-9741 e 51 3319-7880.

Desejamos um bom axé a todos, para o ano de Yemanjá.



O QUE É UMBANDA?


Umbanda é o nome de uma religião afro-brasileira que mistura ensinamentos do Espiritismo de Alan Kardec, do Catolicismo e de seitas trazidas pelos escravos africanos, ela é composta de elementos Divinos ; Doutrinários (linhas de atuação), reencarnação, lei do karma, atuação e direcionamento dos médiuns, assistenciados e guias; é composta de princípios (amor, caridade, respeito ao próximo, fé, ...); têm rituais (abertura e encerramento das sessões, pontos cantados, feituras, etc.).

A Umbanda é dirigida por um homem ou por uma mulher ("Cacique de Umbanda"), também chamados de "Chefe de Terreiro". De acordo com a crença, eles poderiam incorporar espíritos de pessoas mortas, chamadas "Entidades". Estes espíritos podem ser Caboclos (índios), figuras religiosas, doutores, negros africanos ou brasileiros ("Pretos Velhos", "Pai Joaquim", "Pai Arruda", "Tia Joana", etc) .

Estas incorporações acontecem durante as sessões no "terreiro", "centro" ou "tenda", um aposento grande com um altar, onde os membros cantam "pontos", dançam ou apenas pedem conselhos à entidade.

" Umbanda não tem nada haver com "macumba" que é outra religião afro-brasileira denominada "Quimbanda" ,

Umbanda é uma religião formada dentro da cultura religiosa brasileira que sincretiza elementos vários, inclusive de outras religiões.

Sincretismo

- A existência de uma fonte criadora universal, um Deus supremo, chamado Olorum

- A fraternidade, caridade e respeito ao próximo. Sendo a caridade uma máxima encontrada em todas as manifestações existentes;

- O culto como manifestações divinas, em que cada caboclo controla e se confunde com um elemento da natureza do planeta ou da própria personalidade humana, em suas necessidades e construções de vida e sobrevivência;

- A manifestação dos Guias para exercer o trabalho espiritual incorporado em seus médiuns ou "cavalos";

- O mediunismo como forma de contato entre o mundo físico e o espiritual, manifesta de diferentes formas;

- Uma doutrina, uma regra, uma conduta moral e espiritual que é seguida em cada casa de forma variada e diferenciada, mas que exite para nortear os trabalhos de cada terreiro;

- A crença na imortalidade da alma; - A Crença na reencarnação e nas leis cármicas (adaptadas a realidade Umbandista, que é diferente do Espiritismo);
Á TODOS UM ÓTIMO AXÉ!!